É definida como um amolecimento da cartilagem articular da patela. Nos casos mais graves pode haver fissuras ou a perda de parte desta cartilagem. Atinge em média 15 a 33% da população adulta e os principais sintomas são crepitação, dor anterior e profunda no joelho principalmente ao subir e descer escadas e dor ao manter o joelho flexionado por longos períodos.
As principais causas são atividades com alto impacto, traumas, desequilíbrios musculares e desalinhamentos dos membros inferiores que podem levar a uma sobrecarga no joelho. O diagnóstico é clínico e pode ser complementado através de exames de imagem como a radiografia e a ressonância magnética.
O tratamento conservador obtém bons resultados na maioria das vezes e inclui mudanças nos hábitos de vida, tais como excluir atividades de alto impacto, evitar subir e descer escadas, evitar manter o joelho flexionado por longos períodos. Fisioterapia, reforço muscular e alongamentos são fundamentais para o sucesso do tratamento. Os condroprotetores são medicamentos compostos com Sulfatos de Condroitina e Glicosamina que ajudam na proteção da cartilagem existente.
Infiltrações sequenciais na articulação do joelho com Hialuronato de Sódio ajudam na lubrificação e nutrição da cartilagem articular. Nos casos mais graves, o tratamento cirúrgico pode ser realizado através da artroscopia, que visa estimular a cicatrização e regularizar as lesões existentes na cartilagem. Técnicas de liberações e realinhamentos também podem ser úteis em casos específicos.

